Hoje, dia 15 de Maio, cumprem-se 39 anos da alternativa de Joaquim Bastinhas, recebida na praça de toiros de Évora, recordou o “Farpas Blogue”.
José Mestre Batista foi o padrinho e João Moura a testemunha.
De acordo com o “Farpas Blogue”, nasceu nesse dia para a Festa aquele que viria a ser ao longo de mais de três décadas “um dos melhores cavaleiros tauromáquicos nacionais. E o mais popular de todos”.
Joaquim Manuel Carvalho Tenório, conhecido no mundo da tauromaquia como Joaquim Bastinhas, nasceu em Elvas a 8 de Março de 1956. Apresentou-se como cavaleiro amador com apenas 12 anos, num dos tradicionais festejos de Carnaval, no Campo Pequeno, em 2 de Fevereiro de 1969. Desde então fez-se anunciar pela alcunha de Bastinhas, nome pelo qual o seu pai, Sebastião Tenório, que fora cavaleiro tauromáquico amador, era conhecido.
A 15 de Maio de 1983 tomou a alternativa de cavaleiro tauromáquico na praça de toiros de Évora, na tradicional corrida de concurso de ganadarias.

Confirmou a alternativa no Campo Pequeno a 14 de Julho desse mesmo ano, desta vez tendo João Palha Ribeiro Telles como padrinho e Paulo Caetano como testemunha.
Em 1984 encerrou-se na lide de seis toiros Murteira Grave, na agora encerrada praça de toiros “Carlos Relvas”, em Setúbal. E ainda hoje bate todos os recordes como o cavaleiro que mais toiros de Grave enfrentou ao longo da sua carreira.
A 10 de Julho de 2008, de novo no Campo Pequeno, concedeu a alternativa ao seu filho, Marcos Tenório Bastinhas, seu sucessor.
Afastado das arenas duas temporadas, devido a um grave acidente sofrido em Setembro de 2015, reapareceu em 2018 actuando com grande êxito em Julho na Figueira da Foz e em Setembro em Elvas, voltando a ser apoderado pelo histórico e também já saudoso Rogério Amaro.
Após dois meses de internamento hospitalar, com graves problemas de saúde que se foram sempre agravando, Joaquim Bastinhas faleceu a 31 de Dezembro 2018.