A Direcção do Movimento Cívico por Elvas (MCPE) reuniu na noite de 9 de fevereiro, nas instalações do Clube Escola de Ténis de Elvas.

Analisar os primeiros 100 dias do actual mandato autárquico e apresentar propostas para os próximos tempos foram os pontos em destaque nesta sessão de trabalho, que contou com a presença da quase totalidade dos 30 elementos que integram o órgão de cúpula do MCPE.

No decurso da reunião foi manifestada uma preocupação unânime em relação ao Centro Histórico de Elvas por “não ter sido dada continuidade nos últimos anos à política de reabilitação do parque predial, levada a cabo durante os anteriores mandatos do comendador José Rondão Almeida à frente do Município”. Ao mesmo tempo, o Movimento Cívico por Elvas considera “fundamental” que a Câmara Municipal exija aos proprietários que zelem pelo seu património.

Outra preocupação tem a ver com a “indisciplina pública” que se vem instalando em algumas artérias e zonas da cidade.

O MCPE considera “fundamental” que a população do concelho “respeite o legado dos nossos antepassados” e que os seus eleitos “tudo farão para que seja restituído ao Centro Histórico todo o dinamismo que já conheceu em tempos passados”.

Neste encontro foi sublinhado que o “’Movimento da Espiga’ pugnará para que todos os cidadãos, sem excepção, tenham os mesmos direitos e deveres”. Nesse sentido, foi deixada uma mensagem de solidariedade aos agentes da autoridade política, social, de educação e segurança para que, em conjunto, “se possa respeitar o nosso património e as nossas gentes”.

A Direcção do Movimento exorta a Câmara Municipal de Elvas a que “não permita que qualquer habitação social seja transformada em entreposto de drogas ou seja ocupada por pessoas que não tenham o contrato de habitação em seu nome”.

Ainda no capítulo das actuais preocupações manifestadas pelos munícipes, o MCPE pede à Autarquia que “encete contactos com a empresa aquaelvas para que o nosso concelho deixe de pagar um dos valores mais altos do País pelo consumo de água”. Pretende-se que, “sob critérios de justiça, aos elvenses sejam cobradas taxas em conformidade com a média nacional”.

Por último, noutro momento da reunião, foi recomendado à Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e população para “voltarmos a ter uma cidade limpa, sem buracos, sem carros avariados nas ruas, sem fogueiras na via pública”.

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