O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) passou a disponibilizar consultas de uma nova especialidade na região, a Endocrinologia, acompanhando ainda o internamento de todos os doentes referenciados, anunciou hoje a unidade de saúde.
Em comunicado, o HESE divulgou que “disponibiliza agora consultas de Endocrinologia, bem como o seu acompanhamento no internamento a todos os doentes referenciados internamente”.
“Pretende-se desenvolver uma relação estreita com os cuidados primários e, particularmente, com os médicos de família para a referenciação dos doentes que necessitam desta especialidade”, acrescentou.
O responsável pela nova Unidade Funcional de Endocrinologia, José Marçalo, citado no comunicado, explicou que “será disponibilizado um contacto direto” para que os médicos de família “possam esclarecer dúvidas que surjam no momento da referenciação”.
“E pretende-se também iniciar consultas por telemedicina, a médio prazo”, revelou.
A Endocrinologia “é o estudo das hormonas endócrinas e das doenças que afetam os órgãos que as produzem e segregam na corrente sanguínea, as glândulas endócrinas”, esclareceu.
Estas hormonas também “controlam as mais variadas funções do organismo, como sejam o metabolismo, a resposta ao stress, o crescimento, a reprodução, a lactação e o funcionamento de outros tecidos tão importantes como o cardíaco”.
“A importância da Endocrinologia prende-se com o facto de estas hormonas coordenarem e regularem uma grande parte das funções corporais e, portanto, a desregulação do sistema endócrino, além de justificar uma abordagem individualizada, pode influenciar a abordagem a muitas patologias normalmente afetas a outras especialidades”, explicou o mesmo responsável.
Atualmente, “a referenciação dos médicos de família é feita pelo Alert P1, à semelhança do que se faz com as outras especialidades”, acrescentou.
“Há critérios específicos para as diferentes patologias”, sendo que a doença nodular da tiroide é um dos “motivos de referenciação mais frequentes”, caso sejam detetados no utente “nódulos superiores a 1 ou 1,5 centímetros ou outros fatores de suspeição na ecografia”, exemplificou.
No caso da diabetes de tipo 2, também podem ser “encaminhados os doentes quando existe dificuldade no controlo metabólico e em situações em que a necessidade de iniciar insulinoterapia intensiva assim o justifique”.
Já os doentes com diabetes de tipo 1 “devem ser encaminhados para a Endocrinologia, sendo que, atualmente, já estão a ser seguidos alguns doentes, que transitaram da Pediatria, com sistemas de perfusão subcutânea contínua de insulina, vulgarmente conhecidos como bombas de insulina”.
“E, já este ano, irão estar disponíveis novos sistemas para iniciar em doentes adultos com indicação para tal”, informou José Marçalo.
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