A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) vai apostar em tecnologias inovadoras da informação e comunicação, através de processos de digitalização, para tornar o corredor logístico Sines-Badajoz “mais eficiente, competitivo e desmaterializado”.
O projeto do Corredor Atlântico Logístico Sines-Badajoz (Calsiba) está a ser desenvolvido numa parceria entre a Extremadura Avante, que reúne um grupo de empresas públicas do Governo da Extremadura Espanhola e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS).
De acordo com a administração portuária, esta cooperação transfronteiriça vai melhorar a “interoperabilidade” no corredor com o “desenvolvimento e implantação de tecnologias da informação e comunicação inovadoras no transporte de mercadorias”.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração do Porto de Sines (Setúbal), José Luís Cacho, explicou que a “Extremadura Avante está a desenvolver a Plataforma Logística de Badajoz onde se estão a instalar empresas importantes quer na ótica da logística quer da indústria”, entre elas a Amazon.
Nesse sentido, foi desenvolvido um projeto-piloto conjunto para “conectar digitalmente essa plataforma” com o Porto de Sines, através da Janela Única Logística (JUL), explicou o responsável.
Com esta ferramenta, será disponibilizado “um conjunto de funcionalidades” e “todas as empresas que estão instaladas em Badajoz vão poder importar e exportar através do Porto de Sines em melhores condições de competitividade”, realçou.
Isto “vai tornar o corredor logístico Sines-Badajoz mais eficiente, competitivo e desmaterializado”, indicou.
Segundo José Luís Cacho, o projeto enquadra-se “no processo de internacionalização” do Porto de Sines, alcançando “a Zona Logística de Madrid” e uma “maior capacidade de penetração em Espanha.
“É um projeto que vai consolidar a nossa estratégia e vai permitir sermos mais competitivos na área da extremadura” espanhola, concluiu.
O Porto de Sines mantém uma ligação diária ferroviária com a Extremadura Avante.
O projeto Calsiba é co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.

HYN // EA
Lusa

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