Uma depressão isolada em altitude encontra-se em aproximação ao território do continente, devendo atravessá-lo durante o dia 1 de Setembro, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Será nesse dia que os efeitos da depressão serão mais sentidos, com um aumento gradual da instabilidade atmosférica ao longo do dia, começando logo de madrugada a manifestar-se essa instabilidade através da ocorrência de aguaceiros.
Ao longo do dia 1 são esperados mais aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes no interior Norte e Centro, durante a tarde, período no qual há condições mais favoráveis à ocorrência de trovoada e granizo, não sendo de excluir, no entanto, que estes possam ocorrer ainda durante o período da manhã.
Associado à trovoada, estarão reunidas as condições atmosféricas para a formação de rajadas convectivas, que poderão ser localmente fortes e sem rumo definido. A circulação atmosférica geral originada pela depressão será do quadrante Oeste, trazendo uma massa de ar de características marítimas e com elevado conteúdo em vapor de água, ficando a atmosfera com água precipitável disponível para se originarem precipitações que podem ser significativas.
Esta situação, aliada ao deslocamento lento da depressão, pode originar células convectivas em movimento igualmente lento, potenciando o perigo de acumulação de precipitação em quantidades elevadas.
Recomenda-se assim, para os distritos sob aviso, as devidas precauções no que diz respeito a efeitos devido a danos por granizo, precipitação forte e ventos fortes no dia 1 de Setembro.
No dia 2 a influência desta depressão ainda será sentida, mas com muito menor intensidade relativamente aos fenómenos meteorológicos e aos seus impactos, não se prevendo a emissão de avisos para esse dia.

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