A Universidade de Évora (UÉ) passou a integrar uma plataforma de tecnologia e inovação da Comissão Europeia que pretende desenvolver “uma cadeia de valor de baterias inovadora, competitiva e sustentável”, divulgou hoje a academia alentejana.
Segundo a UÉ, a plataforma, denominada ‘Batteries Europe’, está inserida na Aliança Europeia para as Baterias (EBA, na sigla em inglês), lançada em 2017 e que junta o executivo comunitário, a União Europeia e fabricantes de automóveis.
A Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora (CER-UÉ) é a entidade da academia alentejana que passa a integrar a ‘Batteries Europ’e, depois de ter sido aprovada a sua candidatura, adiantou a instituição.
Esta plataforma, indicou a UÉ, tem o objetivo de “desenvolver uma cadeia de valor de baterias inovadora, competitiva e sustentável, como componente estratégica da transição verde e digital da Europa”.
“A principal área de colaboração” desta cátedra da academia, que é representada pelo investigador Luís Fialho, está “inserida no Grupo Temático 6, que se foca na aplicação e integração de baterias estacionárias”, indicou.
A UÉ adiantou que os trabalhos deste grupo de peritos incluem a “identificação de necessidades tecnológicas para sistemas de armazenamento estacionário eficientes” e a “exploração do papel das baterias para aplicações estacionárias.
As “baterias de segunda vida e a reciclagem, estudo de modelos de negócio para o setor ou a hibridização de tecnologias de armazenamento de energia”, são outras das tarefas do grupo de trabalho.
Citado pela UÉ, o investigador Luís Fialho assinalou que a CER-UÉ passa a “acompanhar os trabalhos e reuniões desta plataforma”, o que vai “potenciar os contributos para o setor e aprofundar a Investigação & Desenvolvimento (I&D) que detém nesta área”.
A ‘Batteries Europe’ “pretende acelerar o estabelecimento de uma indústria europeia de baterias, competitiva a nível mundial, de forma a impulsionar a implementação de ações de investigação e inovação na área das baterias”, afirmou Luís Fialho.
O representante desta cátedra da academia alentejana referiu-se ao Plano Estratégico de Tecnologia da Energia (SET, sigla original em inglês) e da Agenda Estratégica de Investigação e Inovação em Transportes.
Criada em 2010, a CER-UÉ tem como missão o desenvolvimento de soluções tecnológicas e aplicações da energia solar para a descarbonização de diferentes setores da economia: indústria e agricultura, geração elétrica, transportes ou comunidades.
A cátedra lidera a Infraestrutura Nacional de Investigação em Energia Solar de Concentração, que, em parceria com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), visa o uso e desenvolvimento de tecnologias de concentração solar e de armazenamento de energia, de modo a potenciar o contributo da energia solar para a Transição Energética.

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