Com perto de dez por cento da população infectada, os habitantes da freguesia da Terrugem, no concelho de Elvas, vão continuar a ser testados nos próximos dias.

A imposição de uma cerca sanitária em torno da Terrugem ou em qualquer outra zona do país é uma decisão que cabe à Direcção-Geral da Saúde (DGS) e, neste momento, está fora de questão.

Garantido está o patrulhamento da “mais intenso e reforçado” por parte da Guarda Nacional Republicana (GNR), que terá um papel “numa óptica mais pedagógica de aviso às pessoas sobre as medidas a tomar”, garantiu Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas.

“Não é preciso fazer nenhuma cerca sanitária, como já algumas pessoas foram alvitrando. Se cada um fizer o seu próprio cerco, isto é, se a atitude das pessoas for de recato e saírem apenas quando for necessário sair, minimizando os contactos que têm e utilizando as medidas de protecção com toda a certeza que ajudam a Protecção Civil, o município, as forças de segurança, autoridade de saúde e as equipas de trabalho a controlar esta situação”, salientou o autarca.

“É um cenário que nos preocupa a todos”, conclui.

O município de Elvas tem, na rectaguarda, uma equipa formada com cerca de 50 pessoas, conjuntamente com a Cruz Vermelha, que permite, se necessário, reforçar as equipas que cuidam dos utentes nos lares de idosos do concelho.

O município de Elvas apela à utilização da linha telefónica gratuita 800 500 999 para esclarecimentos de dúvidas e apoio.

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