A feira de agropecuária Ovibeja, prevista decorrer entre 29 de abril e 03 de maio, foi cancelada, devido à pandemia de Covid-19, e a próxima edição deverá realizar-se em abril de 2021, foi hoje anunciado.Em comunicado enviado à agência Lusa, a organizadora, a Associação de Agricultores do Sul (ACOS), explica que a edição deste ano da feira foi cancelada “atendendo à emergência de saúde pública no âmbito da pandemia Covid-19”.Também foi cancelado o Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra – Prémio CA Ovibeja deste ano, refere a ACOS, agradecendo a compreensão de todos os afetados pelo cancelamento e “todo o interesse” até hoje “demonstrado” na edição deste ano da Ovibeja por parte de expositores, patrocinadores, entidades oficiais, fornecedores e visitantes.”A Ovibeja é feita pelas pessoas e para as pessoas e só faz sentido com os sentimentos de responsabilidade, de pertença e de festa que a caracterizam, razão pela qual o evento não foi adiado, mas sim cancelado”, explica a ACOS.Como tal, o “recolhimento forçado em função da pandemia de Covid-19 deverá funcionar como uma importante fase de reflexão e de consciência cívica”, sublinha, frisando que “Agricultura ConsCiência”, o tema que tinha sido escolhido para a Ovibeja deste ano, “reflete essa postura de defesa do que é mais genuíno, em conformidade com os desafios colocados pela ciência”.A ACOS informa que o secretariado da edição deste da Ovibeja vai manter-se em funcionamento para esclarecer e regularizar todas as situações com os seus expositores e outras entidades envolvidas.O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

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