O incêndio que deflagrou cerca das 18.15 horas desta sexta-feira, no Convento de São Paulo, já se encontra dominado e em fase de rescaldo, que deverá durar ainda algumas horas.
As chamas foram combatidas no local por “40 elementos dos Bombeiros Voluntários das corporações de Elvas, Campo Maior, Borba, Arronches e Monforte”, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Tiago Bugio, acrescentando que “vão ter muito trabalho pela noite dentro, as operações de rescaldo vão ser morosas”.
Ainda sem causas conhecidas, o comandante refere que o incêndio “provavelmente começou no último piso e propagou-se para o primeiro”. “Ouvimos ruir alguma parte da edificação e não prosseguimos com o combate directo”, explicou, adiantando que “o objectivo era circunscreve-lo a este local, para não se propagar a outras habitações à volta do prédio”.
No local esteve também a Polícia de Segurança Pública de Elvas, que realizou a delimitação do perímetro e apoiou a retirada de veículos das proximidades do prédio.
O Serviço Municipal de Proteção Civil, da responsabilidade do vereador Tiago Afonso, também foi chamado ao teatro de operações, tendo estado a colaborar “quatro elementos com os bombeiros, no sentido de extinguirmos o incêndio o mais rapidamente possível”.
Questionado sobre as causas que poderão estar na origem deste foco, Tiago Afonso adianta que “são desconhecidas, nem compete aos nossos serviços fazer esse apuramento, mas eu, pessoalmente, não acredito em coincidências. Foi assinado um protocolo, há dois dias, com o ministro da Economia para a recuperação deste edifício e passados dias acontece um incêndio”, sublinhou, acrescentando que “o edifício não tem energia activa, não tem gás, nem qualquer tipo de combustível que pudesse provocar a ignição e, portanto, é muito estranho, uma vez que é um edifício que está desabitado já há algum tempo”.
O vereador afirma ainda que, “por coincidência, o edifício ardeu onde há mais combustível, onde existem telhados e soalhos de madeira, e, recentemente, o edifício tinha sido todo limpo”, explicando que “na parte que está perto da Escola Superior Agrária de Elvas o telhado colapsou e agora tentamos evitar que o piso do último andar colapse também”.
As causas do incêndio estão ainda por apurar, devendo apenas ser conhecidas com as investigações ao local, a cabo da Policia Judiciária, que se realizam durante o dia de amanhã.
A Câmara Municipal de Elvas acompanhou o desenvolvimento das operações de combate às chamas, tendo estado presentes o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Manuel Valério, e o vereador Tiago Afonso, responsável pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, que colaboraram com as entidades presentes no local.
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