A cidade e as fortificações de Elvas – que atravessam séculos da história militar – foram classificadas há quatro anos, a 30 de Junho de 2012, como Património Mundial pela UNESCO .
Segundo Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, este “honroso título constituiu o reconhecimento do mundo a muitas gerações de elvenses que, ao longo de séculos, construíram, conservaram e recuperaram os monumentos que nos orgulham”.
“Especialmente para o comércio e turismo, com incidência na restauração e hotelaria, podemos dizer que o crescimento de visitantes e turistas no nosso concelho tem sido muito notado, o que tem tido reflexos positivos na economia local. Podemos dizer, sem exagero, que há um antes e um depois, desta classificação”, sublinha o autarca.
A decisão foi tomada pelo Comité do Património Mundial, que esteve reunido em São Petesburgo, na Rússia.
A candidatura da classificação das fortificações abrangia vários monumentos – os fortes de Santa Luzia, do século XVII, e da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira.
Tratava-se da única candidatura portuguesa entre as 33 que a UNESCO tinha sobre a mesa.
O “Linhas” recupera um vídeo produzido com imagens captadas no dia seguinte à classificação.