O vereador Tiago Abreu, eleito pelo CDS-PP, lamentou não ter sido “formal ou informalmente convidado” para “estar presente” no acto de entrega do voto de louvor ao elvense Luís Romão, voto esse por si “proposto” e “aprovado por unanimidade na reunião do executivo camarário”.
“Lembro que o executivo municipal de Elvas tem um presidente e seis vereadores eleitos pelo povo. Ora, se foi o executivo a aprovar tal voto, o mínimo seria convidar-se todos os vereadores para o acto, mais ainda quando a proposta partiu de um dos não convidados, ou seja, eu próprio”, referiu Tiago Abreu em comunicado.
“Lamento que se queira fazer política com um voto de louvor que apresentei de coração, reconhecendo o relevante papel da integração da comunidade cigana de Elvas, feito pelo Luís Romão”, acrescentou.
De acordo com Tiago Abreu, “tal atitude demonstra três coisas: desprezo pelo órgão 'executivo camarário', desrespeito do protocolo e, sobretudo, falta de educação”.
“Tais atitudes confirmam aquilo que ouvimos na rua, que o actual executivo PS não tem as mínimas condições de continuar a gerir os destinos da Autarquia e que a candidatura CDS + Independentes está em condições de eleger mais vereadores, deputados municipais e elementos de Juntas de Freguesia do que o PS oficial. A grande luta a travar será entre a nossa lista e a lista do PS B, representada por Rondão Almeida”, afirmou.
Tiago Abreu lembrou ainda que não está no executivo “por nomeação”, mas sim “pela força do voto”, pelo que “quem não respeita tal não se pode dizer um democrata”.

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