A Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) abriu o procedimento de ampliação da classificação e redenominação do Castelo de Campo Maior, classificado como Monumento Nacional (MN), de forma a abranger todo o castelo, incluindo as fortificações medievais e modernas.
De acordo com a DGPC, “as fortificações de Campo Maior incluem o castelo e as fortificações medievais, bem como a fortaleza abaluartada da época moderna, tornando este conjunto de grande extensão, com um elevado número de edifícios militares, no segundo conjunto fortificado mais importante do distrito de Portalegre”.
Porém, “apenas o castelo está classificado como MN, pelo Decreto de 15/3/1911, publicado no Diário do Governo, n.º63 de 18 de Março”.
Por esta razão, “solicita-se o alargamento da classificação do castelo de Campo Maior, de forma a abranger as fortificações quinhentistas, bem como o conjunto abaluartado da época moderna”.
Ainda segundo a DGCP, “a classificação destas estruturas defensivas será condição necessária para a execução do plano de intervenção de conservação e consolidação destas fortificações que o Município de Campo Maior, em colaboração com esta Direção Regional, pretende pôr em prática e que implicará o recurso a financiamento europeu”.
“Pelo seu interesse cultural relevante, designadamente histórico, arquitectónico, militar e de memória, reflectindo valores de antiguidade, autenticidade e originalidade, pela sua importância para o estudo da história militar e urbana e da arquitectura, o presente conjunto reúne condições que justificam a abertura de procedimento, tendo em vista uma eventual classificação como conjunto de interesse nacional”, refere a DGCP.

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