No dia doze de Maio voltamos a sair de Elvas, num autocarro apinhado de almas sedentas de estar com Maria nossa Mãe.
Foi mais uma peregrinação, com a querida irmã Fátima Magalhães, que sempre nos acompanha com a profundidade da sua fé madura e o seu sentido de humor.
Deixo aqui algumas notas breves que nos podem ajudar a “guardar” o que mais nos tocou destes dois dias intensos de oração e também partilha de amizade.
Fomos muitos os que levamos o sofrimento da nossa doença, a de um familiar ou de um amigo, acreditando que Nossa Senhora e os Pastorinhos nos fortalecem, apoiam e ajudam a suportar e a viver com alegria a mossa dor.
Fizemos a Via Sacra nos Valinhos, como já nos acostumou a tradição e apesar do calor e de tantos peregrinos que oram e suplicam em várias línguas e de tantas maneiras, sentimos a paz e a eficácia deste lugar sagrado e habitado por Deus.
O cheiro da flor das oliveiras, das pessoas que cantam, choram e imploram.
O sabor do calor ardente que a água não amaina.
O toque neste e naquele ombro que quero proteger ou apoiar… E a minha e a nossa oração que não cessa no silêncio da minha alma que reza, apesar do barulho.
É como diz o grande poeta, teólogo e escritor: 'os sentidos do corpo abrem – nos à presença de Deus no instante do mundo.' in a Mística do Instante de José Tolentino Mendonça.
Na noite de doze, a Eucaristia teve como tema a compaixão e a ternura.
Na manhã de treze, o tema foi a alegria e o calor que o evangelho nos traz.
“Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!”
Respondeu Jesus:
“Mais felizes são os que escutam a palavra de Deus e a põem em pratica”. (Lc 11, 28).
Dizia-nos o cardeal brasileiro, D. Raymundo Damasceno Assis, que Jesus pensa numa alegria ainda maior, a espiritual: de guardar a palavra e por em prática como Maria, que encontrou assim a sua alegria espiritual.
Ela estava habituada a procurá-la fazendo a vontade de Deus.
Maria guardava tudo no coração, guardava sobretudo a paz.
A mim, se me perguntarem o que gostaria de “guardar” ao estilo da Rainha da Paz, são estas palavras finais do cardeal:
“Que o Senhor nos conceda a graça de saber quais são as alegrias maiores e optar por elas”.
Rita Picão Minas
Peregrina de Fátima
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